O desenvolvimento ocorre quando a criança começa a ter uma determinada visão do mundo que a cerca onde ela passa a se adaptar com as situações exposta a ela. A criança ira buscar a sua evolução mental e se adaptar com as situações do mundo exterior, sejam qual forem essas situações. Assim no sentido de sua adaptação mental do equilíbrio e suas estruturas cognitivas iram caminhando passo a passo. Estas não serão dadas pelo desenvolvimento biológico, mas da busca de melhores maneiras de responder as solicitações do ambiente físico e social.
A criança passará de um ambiente domestico para uma sociedade mais ampla. Contudo usara a sua educação anterior em harmonia com esse novo mundo esterno que lhe está sendo apresentado.
O que caracteriza a criança egocêntrica é que ela vê o mundo como parte do seu próprio eu, sem ter consciência de sua maneira própria de pensar. Mas isso ocorre de uma confusão eu – outro e eu – objeto, onde a criança é basicamente inocente. Assim suas explicações se misturam de impressões reais que resultam num entendimento destorcido da realidade, na criação de um mundo próprio e intransferível. Daí e que vem essa riqueza fantástica de argumentação da criança, onde fadas-madrinhas, super-homens e outros personagens convivem tranquilamente na rotina, com homens comuns sem entrar em choque, pois elas não trabalham com as idéias, mas sim brincam com a magia e a imaginação e acreditam sem tentar saber a verdade. Por isso que podemos dizer que o egoísmo é um tipo de isolamento. Mas é um isolamento que está justamente na ausência de socialização das idéias que ira ocorrer num período mais a frente. Essa característica de pensamento egocêntrico ocorre pela ausência de confrontação de suas idéias com as idéias de outras pessoas. Pois a criança tem uma tendência a pensar que cada um de seus pensamentos é comum a de todas as outras pessoas e podem ser compreendidos.
Por isso verificamos que quanto mais jovem a criança mais egoísta será o seu pensamento, portanto quanto mais se aproxima dos sete anos de idade seus pensamentos estarão cada vez mais socializados.
Referência Bibliográfica
Rappaport, Clara Regina. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1981
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